A nova configuração da realidade ,
proporcionada pelo atual avanço tecnológico da Era Digital, tem transformado
sobremaneira praticamente todas as áreas da atuação humana em seus interesses e
necessidades , dinamizando de forma positiva as ações que se demandam nessas
relações, seja na área da Saúde ( em simples exames médicos ), seja na área da
Segurança ( documentos , ocorrência – mesmo delegacia digital já há ) , assim
também nas áreas de Transportes, Comunicação e
outras tantas mais. Porém, na área da Educação não vemos que tenha havido uma
dinamização a contento , de modo que ela tenha podido se beneficiar de um tanto
quanto essa nova realidade tecnológica possa oferecer na prática pedagógica, no
sentido de mais facilitar a relação
ensino-aprendizagem/aluno-professor , e ainda
nesse bojo patrocinar algo que se persegue tão justificadamente , que é
uma melhor “qualidade de ensino” . Apesar de todo esse avanço tecnológico ,
vemos a escola em sua dinâmica mais nos tempos pré-digitais do que propriamente
nele.
Se formos imaginar tudo o que se pode
fazer no âmbito pedagógico para dinamizá-lo dentre desse novo contexto não é
difícil imaginar quantas maravilhas : ao invés da velha lousa , uma lousa
eletrônica, de led, conectada à internet; em cada carteira de estudante um
monitor e um teclado , ou mesmo um computador por aluno , entre outras benesses
mais de que se pode nessa área usufruir tecnologicamente. Mas aí então vem o
velho argumento de falta de verba para se fazer tais maravilhas, pois sairia
além das contas do que a pasta da Educação pode arcar, ainda que co dez por
cento do orçamento. ( estamos falando do Ensino Público, claro. Em unidades da
rede particular tais ‘maravilhas’ já se fazem realidade até !) ‘No futuro, quando esses implementos
tecnológicos baratearem talvez se possa fazer assim nas redes públicas de
ensino, mas no momento isso é impossível’ – é o que devem dizer os nossos
gestores das pastas educacionais , principalmente nesses tempos de ‘crise’.
Porém , a despeito mesmo de ‘crise’ ,
de economia nas despesas do governo com Educação e de se patrocinar uma melhor
qualidade de ensino , há ações que se podem ser tomadas que vão assim serem
fatores positivos para a Educação
Pública. Falamos aqui do conteúdo didático, que no momento é passado para o
aluno através de milhares e milhares de livros didáticos que são custeados ano a
ano, quando se pode, na nossa nova realidade vivenciada, sair bem mais barato se ao invés de o Governo
oferecer esses tantos milhares de livros aos alunos ( um aluno pode receber em
um ano letivo até 11 livros didáticos das diferentes disciplinas ) , oferecesse
apenas um tablet , ou um e-reader , com todo o conteúdo de todas as disciplinas
e de todas as séries. Esse mesmo conteúdo deve também ser disponibilizado em um
portal próprio para o público, para download, no caso de algum defeito no
implemento a ser recebido pelo aluno e que então tenha de o consertar ,
reformatar , etc. , poder recarregá-lo com o conteúdo ( sem dizer que o mesmo
pode ser acessado até mesmo por outras plataformas portáteis, como determinados
celulares )através de download do mesmo.
Através do Ministério da Educação ,
Doutores e Mestres podem ser convidados para elaborarem o conteúdo de cada
disciplina e de cada série que se comporá no portal e no implemento que substituirá o
livro didático. Esse mesmo conteúdo deve ser elaborado de um modo simples ,
objetivo , direto, de modo a facilitar ao máximo o entendimento do aluno.
Questões outras , dúvidas ou
problemáticas quanto à aplicação desse sistema podem ser levantadas, mas nada
que seja tão grave que inviabilize essa ação prática, facilitadora e econômica.
Por exemplo , alguém pode perguntar : e se o aluno perder o tablet ? E se lhe
roubarem o tablet ? Entendemos que o Governo
não deve ficar dando tablet repetidamente , sempre que o aluno perder o
seu tablet , seja como for, mas deve sim , viabilizar uma política de
barateamento do tablet, principalmente para os alunos da rede pública de
ensino.
Deste modo, detalhes desta ação podem
e devem ser regulamentadas, mas acreditamos que já é tempo de o Governo partir
para uma atitude assim, onde todos só têm a ganhar, principalmente a qualidade
de ensino( sem contar que o aluno deixaria de carregar peso de livros, lhes
causando até problemas na coluna pelo peso em suas mochilas ), o orçamento da
Educação, onde muito da verba gasta com esses milhares e milhares de livros pode
ser então melhor aproveitado para suprir outras demandas públicas educacionais.
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